A Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE de Pará de Minas foi fundada em 26 de março de 1969, por meio de um movimento que contava com pais de pessoas com deficiência. Este ano foi um marco, um momento de extrema importância para a pessoa com deficiência que antes era estigmatizada e isolada do convívio social ganhava ali um espaço de proteção e reabilitação.
Entusiasta do movimento, Dona Olga foi uma das fundadoras da Instituição em Pará de Minas. Diante da causa, defendida por Dona Olga e outros pais, contribuiu para que o sonho se tornasse realidade.
Seu primeiro Presidente foi o Sr. José Moreira Xavier que presidiu a APAE por três anos, de 1969 a 1972, quem o sucedeu foi sua Esposa Dona Olga Leite Xavier que assumiu em 1973 permanecendo até o ano de 1986.
Em constante processo de crescimento a APAE foi progressivamente expandindo, adquirindo maior credibilidade da sociedade e melhorando seus processos de reabilitação e apoio de seus alunos e familiares.
O ano de 1984 foi também marco de grandes mudanças, trazendo através da participação em Congressos Apaeanos, a clareza da filosofia e o redirecionamento das linhas de atuação. Com isso a pessoa com deficiência passa à ser valorizada pela pessoa que é, ganhando o status de individuo ativo e pensante, fazendo com que ultrapassem os muros da APAE e comecem a ocupar espaços em escolas e empresas. Os serviços prestados pela APAE adquirem um caráter educacional passando a enfocar as potencialidades e individualidades de cada aluno e não apenas sua deficiência.
O terceiro Presidente da APAE de Pará de Minas foi o Sr. Eduardo Luiz Barros Barbosa que permaneceu na presidência por 8 anos de 1986 a 1995, sempre engajado em questões sociais na busca por melhorias em prol da pessoa com deficiência.
Com o aumento no número de usuários atendidos, em 1993 a APAE viu a necessidade de mudanças organizacionais e estruturais que permitissem agilizar e melhorar a qualidade dos serviços prestados as pessoas com deficiência.
Em 1995 Maíza Maria dos Santos Lage Barbosa assume a presidência, permanecendo até o ano de 1998.
A Educação passou a ser a linha mestra dos trabalhos desenvolvidos pela APAE, sendo entendida como conjunto de ações amplas e diversificadas que permitam o desenvolvimento, a expressão e a interação crescente do indivíduo com seu meio social. Neste sentido a APAE ampliou suas parcerias com a comunidade e diversificou seus trabalhos incluindo em seus currículos pedagógicos aulas complementares de teatro, dança, música, artes plásticas, esportes e atividades de lazer. O trabalho com as famílias deixou o enfoque puramente terapêutico e passou a oferecer oportunidades de capacitação profissional através das oficinas de mães, permitindo ainda a troca espontânea e mais autentica de vivências e experiências.
Em 1996 a APAE foi polo inicial de levantamento de dados para traçar o perfil das APAEs pela FENAPAES, que resultou em um documento denominado Eixo Referencial de Atuação.
Em 1998 Darci Fioravante Barros Barbosa foi eleita Presidente da APAE de Pará de Minas, permanecendo até o ano de 2004. Durante este período, reformulou totalmente os serviços elevando a instituição à condição de principal referência estadual no atendimento à pessoa com deficiência.
Em 2005 a Srª. Luiza Pinto Coelho assume a presidência, permanecendo até o ano de 2006.
No ano de 2006 Geraldo Lúcio dos Santos é eleito o novo presidente permanecendo até o ano de 2013
Em 2014 Sergio Sampaio Bezerra se elege presidente da APAE por 3 anos até o ano de 2016.
A atual Presidente da APAE, Sr.ª Silvia Lima, iniciou seu mandato em 2017/2019 e reelegeu para mais um triênio 2020/2022. Tendo como meta prioritária a promoção e articulação de ações de defesa de direitos e prevenção, além de orientações, prestação de serviços e apoio a família, em ações totalmente direcionadas à melhoria da qualidade de vida da pessoa com deficiência intelectual e múltipla e à construção de uma sociedade mais justa e solidária.
Hoje a APAE de Pará de Minas oferece serviços nas áreas de Assistência Social, Educação, e Saúde, para as pessoas com deficiência. É tempo de transformar conhecimento em ação.